Somos muitos, vidas independentes que seguem seu caminho em uma cidade que te acolhe, mas não necessariamente te ama.
Somos muitos, mas amamos poucos.
Como poucos são os que compartilham a dor de muitos.
Como muitas são as lágrimas que se perdem em um rosto já molhado pela chuva.
Quantos olhos iremos cerrar?
Quantos torrões de terra levaremos ao mar?
Quando o dia termina e percebemos que estamos diminuídos, que nos falta terra, que um pequeno pedaço de nós se soltou e virou uma ilha solitária em alto mar.
E então nos perguntamos se os sinos também dobram por nós...